terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Moeda de troca.

     
            Amanda era louca, tinha vinte anos e ainda gostava de coisas de menina de quinze, discutia em casa e jogava taco com os meninos na rua, gostava de rock, mas ouvia metal pesado só para incomodar sua mãe, uma mulher vivida de quarenta anos.
            Não tinha um emprego legal e também não tinha dinheiro, vivia dura, sem grana para nada... vestia roupas que ganhava de suas tias ( ricas), e lá ia Amanda, cortar as blusas e calças, sua mãe odiava isso.Ela não esperava muito da vida, também não fazia esforço grande para mudá-la.
            Sem talento algum para qualquer coisa que fosse fazer, como disse, gostava de música, mas era um fracasso com os instrumentos, só tocou um ano na banda da escola.Não era do tipo menina bonita e desejada pelos meninos, quem dera, usava roupas de senhoras de idade que ganhava de suas tias recortadas por ela, ou o seu preto, camisetas de bandas velhas e gastas.
            Já tinha terminado a escola, não fazia faculdade nem cursinhos, mas não era tão burra quanto parecia.Não tinha coragem de morar sozinha como gostaria, pois seu avô era doente, e ela ajudava a cuidar...Sonhadora por si só, Amanda era tão madura por dentro, mas queria ser uma adolescente rebelde para irritar sua mãe.
           Não conheceu seu pai, sua mãe contava muito pouco dele, para falar a verdade, nunca falou nada, talvez sua rebeldia venha daí.A cidade onde vivia não era sua cidade de origem, veio de longe com a mãe e o avô quando ainda era apenas criança.
           Conheceu um rapaz, ele morava longe de sua casa, também não tinha muito dinheiro, mas era esforçado, sua mãe gostou dele, disse para Amanda que parecia com seu pai. Posso dizer que a vida dela mudou, deu um giro de 360° , ela sorria como nunca.
           Em tão pouco tempo, esse rapaz, aprendeu muito sobre Amanda e tudo o que ela mais gostava, aprendeu que seu café era meio morno; que a agua que bebia era mista entre gelada e natural; que seu all star preferido era o mais velho e que a cor que Amanda mais gostava era verde.
          Não sei dizer ao certo se eles se casaram ou passaram a viver juntos, fizeram uma viagem, mas nunca mais voltaram... a mãe de Amanda, continua na mesma cidade, mas mudou de casa, disse que aquela casa nunca mais seria a mesma.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Beijo na chuva.


Já foram ditas mais de mil palavras,
Foram escritas mais de mil coisas,
Apagadas dezenas de vezes...

Sem querer, sem pensar, para amar,
Jogadas ao vento como folhas secas,
Nada tem seu valor, nada...

Apenas vale o beijo na chuva.
O sorriso nos lábios, no olhar de um sábio,
Aquele velho sábio, amor.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Sujeito boa praça!

        Sabe aquelas pessoas que fazem você perder o fôlego!? Que  fazem o coração disparar e bater descontroladamente!? Que fazem dos seus dias e suas noites as mais importantes de sua vida!? Pois é! Eu tenho uma pessoa assim... ele me faz arrepiar quando chama pelo meu nome, me faz acreditar que a vida é muito mais do que 24 horas, do que festas e bebidas... faz-me ver e sentir o quanto sou especial por ter essa pessoa tão maravilhosa comigo.
         É ele quem ficará do meu lado até o meu último suspiro, e ouvirá as minhas últimas palavras... e minhas últimas palavras certamente serão que nunca amei alguém mais do que a mim mesma, como eu o amo de paixão eterna.
          Também será ele quem me escutará e não dirá outra palavra da qual eu esteja precisando ouvir... talvez o nosso amor ainda seja jovem, pequeno demais para dizer que é para todo o sempre, mas quem tem um irmão, tão maravilhoso quanto o meu, sabe que tudo isso que disse agora, é a mais pura verdade!
Esse é o meu Zezinho!!!


quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Flores...

Vou contar uma história bem curtinha pra quem gosta de ler sobre romances...
 Certa vez, perguntei para o meu namorado por qual motivo ainda não havia me "presenteado" com flores, ele rapidamente respondeu-me, - Flores secam e morrem...
 Foi então que ele me deu as flores mais lindas e perfumadas... que jamais morrerão!